A Formação Docente e
suas Perspectivas
Introdução
Toda escola pública
comprometida com a democratização social e cultural precisa garantir às
crianças, aos jovens e aos adultos o domínio de competências de leitura e
escrita necessárias para a participação autônoma nas diferentes práticas
sociais.
A leitura é a extensão da
escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na vida terá de
ser conseguido através da leitura fora da escola. A leitura é uma herança maior
do que qualquer diploma.
Tudo o que se ensina na escola está diretamente ligado à leitura e depende
dela para se manter e se desenvolver.
O objetivo deste projeto é
de discutir o papel do professor na sociedade, seus desafios e metas, a
importância da preparação, da disponibilidade, da vontade de progredir
intelectualmente, profissionalmente e pessoalmente do professor que deve reagir
de forma satisfatória a cada desafio encontrado. .
Para concretizar este
projeto foram realizados os seguintes procedimentos. Foi lido o livro “Didática
Geral” (Didática para Licenciatura: Subsídios para a Prática de Ensino) com temas
voltados a formação do docente e suas perspectivas do futuro, logo após a
leitura realizada houve uma formação de idéias e por fim foi realizada a
presente resenha a fim de expor fatos e argumentos retirados do livro proposto.
Dividimos este projeto em cinco
categorias: na primeira, abordaremos a introdução desta resenha, a importância
da atuação do professor na sociedade e de suas conquistas, no segundo relatamos
a descrição desta resenha no qual relatamos a descrição sucinta do livro
proposto, no terceiro vemos a apreciação crítica que abordará o conhecimento
crítico adquirido após a leitura realizada. No quarto item verificaremos as
considerações Finais que irá apresentar a conclusão adquirida durante
realização desta resenha e finalmente no quinto item veremos a bibliografia da
qual foi retirada essa resenha.
No
mundo atual, a complexidade dos estudos efetuados talvez venha a ressaltar a
relatividade do retorno esperado a longo prazo. De outro norte, sabe-se que a
valorização de fatores subjetivos pode nos levar a considerar a reestruturação
das condições encontradas pelos professores na sua vida cotidiana.
É
importante questionar o quanto o desafiador cenário do sistema de ensino causa
impacto direto e indireto na reavaliação das diretrizes de desenvolvimento para
o futuro. Não obstante, a hegemonia do ambiente educacional acarreta um
processo de reformulação e modernização de todos os recursos funcionais
envolvidos. Todas estas questões serão devidamente ponderadas ao longo deste
relatório.
Descrição
Considerado Cederj,
consórcio, Fundação CECIERJ (Centro de Educação Superior a Distancia do Estado
do Rio de Janeiro), Didática para Licenciatura: Subsídios para Prática de
Ensino, volume 1 Módulos 1 a
3, 2ª Edição, Autores: Ana Luca Cardoso dos Santos e Gilda Maria Grumbach, que
abordam fundamentos, relações e desafios, compreendendo e seu sentido no
contexto geral com objetivos nos diferentes enfoques, no estabelecer relações
entre educação e cotidiano abordando temas diferenciados que trazem o enfoque
da educação e seus desafios e metas, portanto venho analisar a obra a fim de
obter conhecimento crítico sobre o assunto que é tão relevante no nosso
dia-a-dia.
Apreciação
Crítica
Partindo
do Tema “Formação docente: Um breve histórico”. Segundo Nilda Alves:
“ O contato do
professor com o magistério está muito longe de começar em seu curso de
formação. Afinal, como aluno, desde criança, ele conheceu professores, conviveu
dentro de uma sala de aula, de onde traz boas e más recordações. A história de
vida do professor – que inclui não só sua experiência como aluno anos antes,
mas sua convivência em diversos outros contextos, na família, em movimentos
sindical, na igreja – é sempre levada para a escola e vai interferir de forma
definitiva na sua formação”.
Mediante
esta citação percebe-se que a formação do docente não se abrange apenas na
escola, e nos estudos que obteve em toda a sua vida mas também no seu
cotidiano, na sua convivência com diversos outros contexto que lhe sucederam
durante todos os anos de vida a assim percebe-se a formação de seu caráter que
vai mostrar como ele atuara dentro da sala de aula o seu comportamento, o seu
modo de pensar e agir.
Vale
ressaltar a cerca da educação que evolui no Brasil desde o Império até a
atualidade, mas que também encontra vários barreiras a serem conquistadas para
que haja uma melhoria cada vez maior no sistema de ensino brasileiro. Pois “As
novas gerações de professores devem ser encorajadas a discutir, refletir, criticar,
criar e participar, de forma efetiva nas decisões educacionais.” (SANTOS e
GRUMBACH. 2005, p. 73)
Sem
deixar de lado o papel da memória a serviço da construção da identidade do
docente. Como Catani declara:
“Se se quer levar os
professores a compreenderem e dominarem as regras que organizam os processos de
formação, como aqui se sugere, é preciso que esse processo passe pelo
conhecimento ou pela consciência de suas próprias experiências da vida escolar
e as formas pelas quais eles próprios foram iniciados nas suas relações como o
conhecimento, a aprendizagem ou a leitura (2001, p.63).”
Essa
citação sugere uma reflexão a cerca da experiência escolar, da aprendizagem, da
leitura, as próprias experiências obtidas no cotidiano que formam o caráter e conhecimento
crítico do docente, que são muito úteis no seu processo de formação.
Como
“a escola é uma instituição de memória e de cultura de um grupo social.”
(SANTOS e GRUMBACH. 2005, p. 73), vemos a importância de sua contribuição no
desenvolvimento intelectual e pessoal do homem que se aprimora e através disso
conquista benefícios próprios para viver em comunidade adquirindo conhecimentos
para obter conforto e comodidade no seu cotidiano.
Toda ação gera uma
reflexão, Freire (1997), coloca muito bem , a questão do parender, que decorre
também de experiências neste contexto.
“aprender precedeu o
ensinar ou em outras palavras ensinar se diluía na experiência realmente
fundante de aprender.
Não temo dizer que
inexiste validade no ensino de que não resulta um aprendizado”. (1997, p. 26).
A
formação continuada também é de fundamental importância para o desenvolvimento
do professor que adquire mais portfólio e mais experiência com a formação. Como
diz Cristovam Buarque, “Nenhum
profissional sobrevive muito tempo se não for capaz de reformar-se, adaptar-se,
a cada instante às exigências do
momento, permanentemente...”. Isso nos leva a refletir sobre a importância da
formação e não só aquela dada na faculdade e sim como diz o próprio autor
Cristovam Buarque a formação deve ser permanentemente pois o mundo não para no
tempo e devemos estar sempre atualizados e receptivos as novidades que surgem
ao longo dos tempos. Pois como Freire (1991) afirma:
“Uma qualidade
indispensável a um bom professor é ter a capacidade de começar sempre, de
fazer, de reconstruir, de não se entregar, de recusar burocratizar-se
mentalmente, de entender e viver a vida como processo. O professor tem o dever
de reviver, de renascer a cada momento de sua prática docente” (p.230).
Essa
citação mostra a importância da preparação, da disponibilidade, da vontade de
progredir intelectualmente, profissionalmente e pessoalmente do professor que
deve reagir de forma satisfatória a cada desafio encontrado.
Por
fim as relações professor/aluno e aluno/aluno é algo bem discutido no campo da
sala de aula a fim de reconhecer a autoridade do professor, perceber a
importância do dialogo, analisar a violência social e suas conseqüências na
escola, e finalmente estabelecer uma relação entre motivação e autodisciplina.
Vale ressaltar o valor da
cultura nos espaços escolares no qual variados grupos sociais se encontra e
motiva a proliferação de cultura e saber na escola um espaço que deve ser aberto a aquisição e
transferência dessa pluralidade
cultural.
Pois
“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. (FREIRE,
1998, p. 25).
Considerações
Finais
Impossível
falar em qualidade de ensino, sem falar da formação do professor, questões que
estão intimamente ligadas. A formação teórica e prática do professor, poderá
contribuir para melhorar a qualidade do ensino, visto que, são as
transformações sociais é que irão gerar transformações no ensino. Sem deixar de
dar ênfase na utilização das memórias para a (re)invenção, tanto do sujeito,
quanto da própria Escola. Essa pode ser uma estratégia que pode provocar
mudanças nas práticas e saberes escolares, ou seja, a implementação da
perspectiva da invenção no interior da escola e na vida dos professores. Esta é
uma dimensão que pode reformular a Escola, tomando-se como foco a possibilidade
do professor distanciar-se de pedagogias que oferecem um receituário de
trabalho e buscar inventar novas práticas, explorando, inclusive, mais a
criatividade dos próprios alunos.
Também se observou o significado do lúdico, a sua importância no
desenvolvimento do ensino-aprendizagem das crianças, bem como a diversidade das
brincadeiras que o professor pode utilizar para auxiliar no desenvolvimento das
habilidades motoras da criança. Analisar a escola
como espaço sócio-cultural significa compreendê-la na ótica da cultura, sob um
olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do dinamismo, do fazer-se
cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadores e
trabalhadoras, negros e brancos, adultos e adolescentes, enfim, alunos e
professores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos, presentes
na história, atores na história. Falar da escola como espaço sócio-cultural
implica, assim, resgatar o papel dos sujeitos na trama social que a constitui,
enquanto instituição.
Bibliografia
SANTOS, Ana Lúcia Cardoso dos – Didática para Licenciatura: Subsídios para a prática de Ensino. V.1
– 2º Ed. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2005.
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