segunda-feira, 14 de maio de 2012

RESENHA A Formação Docente e suas Perspectivas Associação de idéias


 A Formação Docente e suas Perspectivas

Introdução


Toda escola pública comprometida com a democratização social e cultural precisa garantir às crianças, aos jovens e aos adultos o domínio de competências de leitura e escrita necessárias para a participação autônoma nas diferentes práticas sociais.
A leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola. A leitura é uma herança maior do que qualquer diploma.
 Tudo o que se ensina na escola  está diretamente ligado à leitura e depende dela para se manter e se desenvolver.
O objetivo deste projeto é de discutir o papel do professor na sociedade, seus desafios e metas, a importância da preparação, da disponibilidade, da vontade de progredir intelectualmente, profissionalmente e pessoalmente do professor que deve reagir de forma satisfatória a cada desafio encontrado. .
Para concretizar este projeto foram realizados os seguintes procedimentos. Foi lido o livro “Didática Geral” (Didática para Licenciatura: Subsídios para a Prática de Ensino) com temas voltados a formação do docente e suas perspectivas do futuro, logo após a leitura realizada houve uma formação de idéias e por fim foi realizada a presente resenha a fim de expor fatos e argumentos retirados do livro proposto.
Dividimos este projeto em cinco categorias: na primeira, abordaremos a introdução desta resenha, a importância da atuação do professor na sociedade e de suas conquistas, no segundo relatamos a descrição desta resenha no qual relatamos a descrição sucinta do livro proposto, no terceiro vemos a apreciação crítica que abordará o conhecimento crítico adquirido após a leitura realizada. No quarto item verificaremos as considerações Finais que irá apresentar a conclusão adquirida durante realização desta resenha e finalmente no quinto item veremos a bibliografia da qual foi retirada essa resenha.
No mundo atual, a complexidade dos estudos efetuados talvez venha a ressaltar a relatividade do retorno esperado a longo prazo. De outro norte, sabe-se que a valorização de fatores subjetivos pode nos levar a considerar a reestruturação das condições encontradas pelos professores na sua vida cotidiana.
É importante questionar o quanto o desafiador cenário do sistema de ensino causa impacto direto e indireto na reavaliação das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Não obstante, a hegemonia do ambiente educacional acarreta um processo de reformulação e modernização de todos os recursos funcionais envolvidos. Todas estas questões serão devidamente ponderadas ao longo deste relatório.

























Descrição

Considerado Cederj, consórcio, Fundação CECIERJ (Centro de Educação Superior a Distancia do Estado do Rio de Janeiro), Didática para Licenciatura: Subsídios para Prática de Ensino, volume 1 Módulos 1 a 3, 2ª Edição, Autores: Ana Luca Cardoso dos Santos e Gilda Maria Grumbach, que abordam fundamentos, relações e desafios, compreendendo e seu sentido no contexto geral com objetivos nos diferentes enfoques, no estabelecer relações entre educação e cotidiano abordando temas diferenciados que trazem o enfoque da educação e seus desafios e metas, portanto venho analisar a obra a fim de obter conhecimento crítico sobre o assunto que é tão relevante no nosso dia-a-dia.























Apreciação Crítica

            Partindo do Tema “Formação docente: Um breve histórico”. Segundo Nilda Alves:
“ O contato do professor com o magistério está muito longe de começar em seu curso de formação. Afinal, como aluno, desde criança, ele conheceu professores, conviveu dentro de uma sala de aula, de onde traz boas e más recordações. A história de vida do professor – que inclui não só sua experiência como aluno anos antes, mas sua convivência em diversos outros contextos, na família, em movimentos sindical, na igreja – é sempre levada para a escola e vai interferir de forma definitiva na sua formação”.
            Mediante esta citação percebe-se que a formação do docente não se abrange apenas na escola, e nos estudos que obteve em toda a sua vida mas também no seu cotidiano, na sua convivência com diversos outros contexto que lhe sucederam durante todos os anos de vida a assim percebe-se a formação de seu caráter que vai mostrar como ele atuara dentro da sala de aula o seu comportamento, o seu modo de pensar e agir.
            Vale ressaltar a cerca da educação que evolui no Brasil desde o Império até a atualidade, mas que também encontra vários barreiras a serem conquistadas para que haja uma melhoria cada vez maior no sistema de ensino brasileiro. Pois “As novas gerações de professores devem ser encorajadas a discutir, refletir, criticar, criar e participar, de forma efetiva nas decisões educacionais.” (SANTOS e GRUMBACH. 2005, p. 73)
            Sem deixar de lado o papel da memória a serviço da construção da identidade do docente. Como Catani declara:
“Se se quer levar os professores a compreenderem e dominarem as regras que organizam os processos de formação, como aqui se sugere, é preciso que esse processo passe pelo conhecimento ou pela consciência de suas próprias experiências da vida escolar e as formas pelas quais eles próprios foram iniciados nas suas relações como o conhecimento, a aprendizagem ou a leitura (2001, p.63).”
            Essa citação sugere uma reflexão a cerca da experiência escolar, da aprendizagem, da leitura, as próprias experiências obtidas no cotidiano que formam o caráter e conhecimento crítico do docente, que são muito úteis no seu processo de formação.
            Como “a escola é uma instituição de memória e de cultura de um grupo social.” (SANTOS e GRUMBACH. 2005, p. 73), vemos a importância de sua contribuição no desenvolvimento intelectual e pessoal do homem que se aprimora e através disso conquista benefícios próprios para viver em comunidade adquirindo conhecimentos para obter conforto e comodidade no seu cotidiano.
Toda ação gera uma reflexão, Freire (1997), coloca muito bem , a questão do parender, que decorre também de experiências neste contexto.
“aprender precedeu o ensinar ou em outras palavras ensinar se diluía na experiência realmente fundante de aprender.
Não temo dizer que inexiste validade no ensino de que não resulta um aprendizado”. (1997, p. 26).
            A formação continuada também é de fundamental importância para o desenvolvimento do professor que adquire mais portfólio e mais experiência com a formação. Como diz Cristovam  Buarque, “Nenhum profissional sobrevive muito tempo se não for capaz de reformar-se, adaptar-se, a cada instante às  exigências do momento, permanentemente...”. Isso nos leva a refletir sobre a importância da formação e não só aquela dada na faculdade e sim como diz o próprio autor Cristovam Buarque a formação deve ser permanentemente pois o mundo não para no tempo e devemos estar sempre atualizados e receptivos as novidades que surgem ao longo dos tempos. Pois como Freire (1991) afirma:
“Uma qualidade indispensável a um bom professor é ter a capacidade de começar sempre, de fazer, de reconstruir, de não se entregar, de recusar burocratizar-se mentalmente, de entender e viver a vida como processo. O professor tem o dever de reviver, de renascer a cada momento de sua prática docente” (p.230).
            Essa citação mostra a importância da preparação, da disponibilidade, da vontade de progredir intelectualmente, profissionalmente e pessoalmente do professor que deve reagir de forma satisfatória a cada desafio encontrado.
            Por fim as relações professor/aluno e aluno/aluno é algo bem discutido no campo da sala de aula a fim de reconhecer a autoridade do professor, perceber a importância do dialogo, analisar a violência social e suas conseqüências na escola, e finalmente estabelecer uma relação entre motivação e autodisciplina.
Vale ressaltar o valor da cultura nos espaços escolares no qual variados grupos sociais se encontra e motiva a proliferação de cultura e saber na escola um espaço  que deve ser aberto a aquisição e transferência  dessa pluralidade cultural.
            Pois “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”. (FREIRE, 1998, p. 25).
           


Considerações Finais
Impossível falar em qualidade de ensino, sem falar da formação do professor, questões que estão intimamente ligadas. A formação teórica e prática do professor, poderá contribuir para melhorar a qualidade do ensino, visto que, são as transformações sociais é que irão gerar transformações no ensino. Sem deixar de dar ênfase na utilização das memórias para a (re)invenção, tanto do sujeito, quanto da própria Escola. Essa pode ser uma estratégia que pode provocar mudanças nas práticas e saberes escolares, ou seja, a implementação da perspectiva da invenção no interior da escola e na vida dos professores. Esta é uma dimensão que pode reformular a Escola, tomando-se como foco a possibilidade do professor distanciar-se de pedagogias que oferecem um receituário de trabalho e buscar inventar novas práticas, explorando, inclusive, mais a criatividade dos próprios alunos. Também se observou o significado do lúdico, a sua importância no desenvolvimento do ensino-aprendizagem das crianças, bem como a diversidade das brincadeiras que o professor pode utilizar para auxiliar no desenvolvimento das habilidades motoras da criança. Analisar a escola como espaço sócio-cultural significa compreendê-la na ótica da cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do dinamismo, do fazer-se cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, negros e brancos, adultos e adolescentes, enfim, alunos e professores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos, presentes na história, atores na história. Falar da escola como espaço sócio-cultural implica, assim, resgatar o papel dos sujeitos na trama social que a constitui, enquanto instituição.









Bibliografia

SANTOS, Ana Lúcia Cardoso dos – Didática para Licenciatura: Subsídios para a prática de Ensino. V.1 – 2º Ed. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2005.

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